domingo, 25 de abril de 2010

Telas

As telas compõem muito bem os ambientes, acrescentando charme a decoração, abaixo vou postar as telas que eu pintei.















terça-feira, 13 de abril de 2010

O charme do estilo Provençal

Originário do sul da França este estilo clássico virou tendência em vários lugares do mundo

Usar o armário da vovó em um hall ou dar uma nova função para a cômoda de bebê e colocá-la na sala de estar, por exemplo, mostra qual é a identidade do provençal. A ordem deste estilo é rejuvenescer aquele móvel antigo que já não tem mais serventia. Este estilo clássico e romântico teve origem no sul da França, onde o estilo de vida era mais tranqüilo, e acabou virando uma verdadeira tendência que se espalhou por vários países, inclusive no Brasil.
Para o arquiteto de interiores Alexandre Kjellin Vroigp o provençal é um estilo de marcenaria mais trabalhado em que as pessoas reutilizam um móvel e o tornam mais romântico. Segundo ele as cores mais comuns usadas nesse estilo são os tons pastéis, o azul e verde claro e o branco. A pintura é sempre envelhecida. Para Alexandre, na hora de decorar a casa, as pessoas devem mesclar os estilos de decoração sem perder a homogeneidade do todo, característica essencial para que o local fique aconchegante. Alexandre afirma que o ideal é não carregar muito o ambiente, o profissional conta que o estilo provençal tem sido bem procurado na cidade. "O provençal fica muito bacana nas regiões litorâneas e nas serras".


Saiba como deixar o seu móvel com o estilo provençal


Para fazer um móvel com este estilo é simples. O segredo é lixar bem a madeira logo no início. Assim que ela estiver crua, passe uma demão de tinta látex com a cor de sua preferência. A mais usada é o branco, mas se você preferir pode usar o azul, o verde ou o rosa antigo. Passe duas demãos da tinta escolhida. Uma dica interessante é utilizar uma cor na primeira demão e o branco na segunda. O efeito será o branco como a cor principal e nas falhas a cor debaixo aparecerá.
Depois de secar bem a tinta, use uma lixa grossa para retirar um pouco da tinta nos cantos, no meio, e em certas extremidades. Quanto mais lixar, mais o móvel ficará com a aparência de antigo. A lixa fina ajuda a não deixá-lo tão aspero: use-a depois da lixa grossa. O segredo é a imperfeição, faça o menos proporcional possível e mais natural ficará o resultado. Para finalizar, passe um verniz acrílico fosco ou cera incolor para proteger a pintura.

Texto retirado do Jornal Boca de 07/04/2010











Fotos retiradaras do site da Alameda Provence, loja especializada em móveis provençais em Balneário Camboriú-SC

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que é retrofit?

É um termo inglês, seu significado é "reforma", no sentido de customizar, adaptar e melhorar equipamentos, conforto e possibilidades de uso de uma casa ou edifício antigo. Mas porque reformar se podemos construir um novo? Bom, existem várias coisas a serem consideradas.
Esse significado de reforma quer dizer, colocar o antigo em boa forma, o retrofit vendo sendo usado como termo no sentido de renovação e atualização, mantendo suas características. Na construção a arte de retrofitar é a busca do renascimento, para preservação da memória e da história.
A prática do retrofit surgiu e foi desenvolvida na Europa, onde ocupa importância crescente devido à enorme quantidade de edifícios antigos e históricos. Também é bastante usada nos Estados Unidos. Nestes países a rígida legislação não permitiu que o rico acervo arquitetônico fosse substituído, abrindo espaço para o surgimento desta solução que preserva o patrimônio histórico ao mesmo tempo em que permite a utilização adequada do imóvel.
A principal motivação é dar uma cara nova a antigos edifícios, aumentando sua vida útil usando tecnologias avançadas em sistemas prediais e materiais modernos, compatibilizando-os com as restrições urbanas e ocupacionais atuais, sem falar da preservação do patrimônio histórico, sobretudo o arquitetônico.
Na maior parte dos casos, o retrofit acaba saindo mais caro do que derrubar o antigo edifício e construir um novo, mas quando se trata de preservar o patrimônio histórico o custo é deixado de lado. Porém nem sempre é assim um retrofit corretamente planejado, projetado e executado poderá manter o edifício constantemente atualizado, aumentando sua vida útil, diminuindo custos com manutenção e aumentando suas possibilidades de uso. Por isso, o retrofit pode e deve buscar, com eficiência, dixar o edifício de atualidade tecnológica confortável, seguro e funcional para o usuário mas mantendo a viablidade econômica prara o investidor.
A possibilidade de obtenção de valores aceitáveis para o investimento estimula cada vez mais a adoção do retrofit, que requer uma análise da viabilidade econômica posto que a análise por parâmetros convencionais pode conduzir a equívocos na conclusão. Uma simples análise de custos poderá negligenciar tanto valores mensuráveis como a valorização do imóvel e melhoria da eficiência energética quanto valores intangíveis  preservação da memória, melhoria do padrão de segurança e melhoria do padrão de conforto.
O retrofit não se limita a edifícios, mas pode atingir também grandes áreas urbanas, especialmente quando se aborda a questão da revitalização urbana e atualização de construções. Em qualquer das situações o retrofit tem o sentido de renovação, com uma intervenção integral, obrigando-se ao encontro de soluções nas fachadas, instalações elétricas e hidráulicas, circulação, elevadores, proteção contra incêndio e demais itens que caracterizam o uso do que existir de melhor no mercado.
O retrofit deve buscar a eficiência, pois é mais difícil do que iniciar uma obra, em função das limitações físicas da antiga estrutura, entretanto, a redução do prazo e a adequação geográfica do imóvel certamente estimulam cada vez mais a adoção desta prática.


O apartamento no térreo do edifício Cinderela, em São Paulo, foi transformado em loft. Onde estão os tijolos de vidro, antes havia uma telha de amianto: praticamente um forninho.